sábado, 6 de setembro de 2008

Descrição

Hoje não ligo para relacionamentos, deixo que eles aconteçam.
Na vida temos que conquistar coisas, e se algumas delas não me atraem são, dinheiro, preocupação em ter mulheres e interesses.
Valor pra mim é algo essencial, luto diariamente para conquistar valor pessoal. É bem complicado. Sou um grande jogador da vida, o relacionamento que importa e agrega para mim é o da amizade, nunca me julgue ou me cobre por isso, pois acredito que é conhecendo que se leva a entender as necessidades de alguém. Jamais me relacionarei amorosamente com homens, não sou homossexual, passo longe de ser e é algo que não me atrai. Sem preconceitos.
A principio, quem não me conhece fica um pouco chocado ao ler isso, mas o que posso fazer? A personalidade é una. Eu aprendi a abrir as cortinas para desenvolver a minha própria, que necessita de informações da sociedade atual, mas pensa além e diferente dela.
Nossa vida é muito regrada e cheia de leis que favorecem poucos.
Não reclamo da minha vida hoje, pois as coisas que aconteceram comigo no passado, me fizeram abrir os olhos e a mente para muitas coisas.
Resumo das coisas ruins: não tinha um pai, tinha um cara que me maltratava por não ser seu filho. Como era criança, sentia vontade de ter coisas que outros amigos tinham e delirava, viajava e nunca pensava que algum dia eu teria o que queria.
Certas fases tinha bastante coisa material e quando as coisas desandaram e a grana apertou sobrava para mim, pois meu padrasto tinha que descontar a raiva em alguém. Isso fez com que minhas artes fossem as melhores elaboradas possíveis, pois se sem fazer muita bagunça eu já apanhava, imagina aprontando e dando brecha. Os anos foram se passando, a situação em casa nunca melhorava, eu não aguentava mais apanhar daquele FDP, e minha revolta crescia a ponto de eu pensar em esfaquea-lo. Hoje penso que aquilo foi ruim, mas fez com que eu me torna-se um homem que sabe respeitar limites e cada pessoa. Se eu não estou feliz com algo, não será descontando em alguém que irei melhorar a situação. Essa fase durou dos 7 anos até uns 18, onde eu tremia quando minha toda vez que minha mãe saia e me deixava sozinho em casa com ele e meus irmãos ainda pequenos. Aos 18 foi onde não suportei num dia em que ele bateu o portão no meu rosto. Dei uma "vuduca" entre o peito e a barriga e o derrubei de costas no corredor, somado a alguns pontapés. Ele não teve reação na hora e dizia ter sido sem querer. Na hora do aperto, dificilmente alguém assume a bronca, e eu aprendi a assumi-las com essas fases. Naquele dia, ninguém em casa dormiu porque ele como sempre muito covarde, me ameçou.
Tudo que eu ia fazer, era repressão. Meus irmãos presenciaram muitas coisas, não sei se lembram, mas presenciaram. Eles dificilmente recebiam sequer um tapa. Já eu, era de tapa pra cima. os anos passaram e me tornei esse cara que quem conhece, pode julgar.
A partir daí, passei a encarar a vida de uma outra forma. Quem me conhece hoje, nem imagina que meu passado foi o oposto do que vivo atualmente.

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