domingo, 27 de dezembro de 2009

...

Ele bateu em seu portão rústico, e ao ve-lo aparecer soletrou:

_ Sou um vendedor de sonhos. Posso lhe mostrar alguns?

E o barbudo no portão respondeu:

_ Eu sou o sonho, não acredito em alheios e estes vendidos são artificiais. Aconselho que você pare de vende-los e busque realiza-los.

_ Mas do que sobreviverei se os vendo?

_ Pare de sonhar e torne realidade!

Virou as costas é sumiu na vegetação que rondava o casebre.

E o vendedor que julgava vender sonhos, por ignorância continuou a vende-los nem se dando conta que eram pesadelos.

A esperança no mundo perdia a cada portão seu sentido.

Nenhum comentário: